calculadas de Ordem de Sua Magestade para o meridiano do Observatório de Lisboa, em tempo médio: por Mattheus Valente do Couto Diniz, Comendador da ordem da Christo, [etc], Socio da Academia Real das Sciencias, etc. Lisboa. Na Typographia da mesma Academia. 1851.

In 4º (de 24x17 cm) com (vii)-191-xxxviii-(i) pags.

Encadernação do século XX com lombada e cantos em pele.

Exemplar por abrir e com restauro profissional da capa de brochura sem perda de mancha gráfica.

Inocêncio VI, 169: “Mattheus Valente do Couto Diniz, Comendador da Ordem de Cristo, Cavaleiro das da Torre e Espada e S. Bento de Avis; Tenente-coronel de Artilharia; Ajudante do Observatório Astronómico de Marinha; Sócio efectivo da Academia Real das Ciências de Lisboa e Administrador da Typographia da mesma Academia, etc. - Nasceu em 1806. Desde o ano de 1836 teve a seu cargo o cálculo e coordenação das Ephemerides nauticas, que todos os anos se publicam de ordem e sob o antigo privilegio da Academia das Ciências. Nas ditas Ephemerides adicionou de 1837 em diante o que diz respeito às distâncias dos planetas; e de 1842 para cá a interpolação dos cálculos relativos às distancias orientais e ocidentais do sol, estrelas e planetas, referidas ao centro da lua. Já em 1826, calculando as Ephemerides desse ano por impedimento de seu irmão Antonio Diniz, lhes acrescentou um breve resumo dos instrumentos necessários e a resolução de vários problemas concernentes a determinar pelo cálculo a posição do navio. A publicação das de 1789 a 1795 (sete anos) correu a cargo de Custodio Gomes Villas Boas. As de 1796 a 1798 (três anos) foram coordenadas por José Maria Dantas Pereira. De 1799 a 1809 (onze anos esteve incumbido este trabalho ao sócio Maria Carlos Theodoro Damoiseau de Monfort, e com a saída deste de Portugal se interrompeu a publicação até 1819. Recomeçaram em 1820, a cargo de Antonio Diniz do Couto Valente, que as continuou até 1835 (dezasseis anos) sendo nos anos de 1827 a 1835 coadjuvado nos cálculos por seu irmão Mattheus, e tendo este redigido à sua parte as de 1826, como assim se disse. Vê se pois que o numero total dos volumes publicados de 1789 até 1863 tem sido de sessenta e cinco”.