RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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LEMOS. (Luís de) SERMAM QVE O DOVTOR LUIS DE LEMOS VIGAIRO DE ALHANDRA PREGOV NA SEE DE LISBOA NA FESTA DO GLORIOSO DE S. ANTONIO AÑO 1633.

Dedicado ao muyto Reuerendo Cabido da See de Lisboa. Anno 1637. Com todas as licenças necessárias. EM LISBOA. Por Antonio Aluarez. Vendemse ao pé da Padaria, na logea de Domingos Aluarez Liureiro.

In 8.º de 19,5x14,5 cm. Com [ii], 12 fólios. Brochado, com capas em papel decorativo de finais do século XIX.

Ilustrado com uma vinheta de Santo António na folha de rosto, emoldurada por tarja tipográfica. Tem duas capitulares ornamentadas, ao início da dedicatória e do sermão.

Os fólios preliminares não numerados contêm as licenças na frente do segundo fólio e a dedicatória no verso.

Obra rara.

Luís de Lemos (n. Lisboa, c. 1595) foi um pregador afamado, membro da Companhia de Jesus. Pregara na Sé de Lisboa no ano de 1633, nas festas de Santo António, um sermão que seria impresso quatro anos mais tarde.

António Vitor Ribeiro, no seu ensaio Crise e Consciência: ensaio sobre a descristianização de Portugal no século XVII, apresenta Luís de Lemos, a par de Gaspar da Silva Vasconcelos, como um dos primeiros casos de destaque de descrença religiosa em Portugal, justificado pelo facto de ambos terem origem não em indivíduos oriundos de classes populares, mas sim em sacerdotes seculares, próximos da corte. Em conclusão, afirma: «O distanciamento de Luis de Lemos perante o maravilhoso e o miraculoso prefigura de alguma forma o intelectual iluminado que desdenha a crendice popular».

Foi instaurado, em 1652, um processo contra Luís de Lemos, acusado de blasfémia e de proposições heréticas, existindo um manuscrito arquivado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo que apresenta um rol de denúncias contra o réu. Luis de Lemos livrou-se do processo inquisitorial por expressa isenção régia.

Ref.:
Inocêncio XVI, 44, 1532.
Barbosa Machado III, 109.
António Vítor Ribeiro. Crise e Consciência: ensaio sobre a descristianização de Portugal no século XVII. Revista Via Spiritus, N.º 23. 2016. Pp 142-145.
PT/TT/TSO-IL/028/00991 — Cópia Digital


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Referência: 1603JC020
Local: Gravureiro Gav. 8-40


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