PRINCIPE DE LOS POETAS HEROYCOS, y Lyricos de España. OFRECIDAS AL MUY ILUSTRE SEÑOR D. IVAN DA SYLVA MARQUEZ DE GOUVEA, PRESIDENTE DEL DEZEMBARGO DEL PAC,O, Y MAYORDOMO MAYOR DE LA CASA REAL, &c. COMMENTADAS POR MANUEL DE FARIA, Y SOUSA, CAVALLERO DE LA ORDEN DE CHRISTO. TOMO I. Y II. Que contienen la primera, segunda, y tercera Centuria de los Sonetos. LISBOA. CON PRIVILEGIO REAL. En la Imprenta de Theotonio Damaso de Mello Impressor de la Casa Real. Con todas las Licencias necessárias. Año 1685. - RIMAS VARIAS DE LUIS DE CAMOENS PRINCIPE DE LOS POETAS HEROYCOS, y Lyricos de España. OFRECIDAS AL MUY ILUSTRE SEÑOR GARCIA DE MELO, MONTERO MOR DEL REYNO, PRESIDENTE DEL DEZEMBARGO DEL PAC,O, &c. COMMENTADAS POR MANUEL DE FARIA, Y SOUSA, CAVALLERO de la Orden de Christo. TOMO III. IV. Y V. SEGVUNDA PARTE. EL TOM. III. CONTIENE LAS CANCIONES, las Odas, y las Sextinas. EL TOM. IV LAS ELEGIAS, Y LAS OTAVAS. EL TOM. V. LAS PRIMERAS OCHO EGLOGAS. LISBOA. Con todas las Licencias necessarias. En la Imprenta Craesbeeckiana. Año M. D. C. LXXXIX. [1689]. Con Pivilegio Real.

In fólio de 30x22 cm. com [L], 356 e [IV], 207, 339 pags.

Encadernações da época inteiras de pele com ferros a ouro nas lombadas e nos rótulos vermelhos.

Exemplar do primeiro volume (Tomos I e II) reincadernado com restauro das folhas de guarda. O volume 2 (tomos III, IV e V) apresenta-se com: coifa superior da lombada um pouco danificada; folha de rosto com picos de traça; rasgão sem perda de papel na margem da folha de rosto; e ex-libris da Livraria de Mazziotti Salema Garção. Ambos os volumes contém texto impresso a duas colunas, com igual arranjo gráfico e os idênticos tipos de letra (caracteres tipográficos muito similares nas várias caixas de letra).

Inocêncio V, 258: “Rimas varias de Luis de Camoens, principe de los poetas heroycos y lyricos de España, y comentadas por Manuel de Faria y Sousa, cavallero de la Orden de Christo. Lisboa, por Theotonio Damaso de Mello. Tomos I e II, 1685. - Tomos III, IV e V, 1689. Fol. A impressão d'estes Commentarios ficou interrompida, parando na ecloga VIII do poeta. Os motivos que poderiam determinar essa interrupção vejam se no livro do sr. Visconde de pag. 336 a 368. Porém o que ahi se diz, quanto á existencia do resto que não chegou a imprimir se, faz crer que s. ex.ª não reparára na affirmativa do P. Thomás José de Aquino, que de pag. 4 a 6 no prologo do seu tomo III (edição de 1783) declara mui positivamente, que no convento da Graça de Lisboa existiam os Commentarios originaes e completos de Faria, dos quaes elle P. Thomás copiou as eclogas IX a XV, e uma extensa parte do discurso do commentador, a ellas relativo, o qual no mesmo prologo se transcreve impresso. Como, ou quando desappareceram esses commentarios originaes do convento da Graça, é o que não saberei dizer; sendo apenas certo que Trigoso diz conservarem se, ao tempo em que escrevia a sua Memoria, os commentarios das comedias em poder do P. José Lopes de Mira, na cidade de Evora. Mas bem podia o P. Mira jactar se de possuir os originaes, e não ter mais que alguma cópia, por elle ou por outrem extrahida: pois sabe se que não era muito escrupuloso n'estes pontos, segundo algumas accusações com visos de provadas, que já vi formuladas a seu respeito em escriptos modernamente impressos. Os commentarios impressos costumam andar de ordinario enquadernados em dous tomos, e assim os tenho visto varias vezes. Os das collecções Norton e Adamson acham se porém enquadernados em um só volume”.