RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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PAIS. (Fernando) REPETITIO Cap. Missas. de consecratione

Distinctiõ[n]e prima. Circa praeceptum de audie[n]da missa. Doctore Ferdinando Paaez Authore. Ex oficina Ioannis Blauij Typographi Regij. Nonis Iulij. Anno Dñi. [Lisboa]. 1559.

In 8º (de 19,5x14 cm) com [20], 170 págs.

Encadernação da época em pergaminho flexível com vestígios de atilhos.

Ilustrado com uma bela portada com figuras de acompanhamento esfinges e cariátides. As cariátides, representando índios brasileiros, serão mais tarde - 24 anos depois - utilizadas de novo para imprimir a folha de rosto da obra 'Reformaçam da Justiça', impressa por António Ribeiro, Lisboa, em 1583.

Exemplar com desgastes, vestígios de humidade na folha de rosto e colofón, e falha no pé da folha de rosto, apresentando restauros.

Referências bibliográficas: BDMII Res. 40 Adq. (Dom Manuel II / Ruas): colação [20], 170 p.; 4º (181mm). Refere: Anselmo 332, Gusmão 811, Cat. Res. Coimbra 1809, Simões, 569.

Segundo Anselmo no rosto: “Nonis Julii" [o que confere com o nosso exemplar] Assin: //A2//10, A-K//8, L//5.”

O impressor alemão João Blavio, da cidade de Colónia, imprimiu várias obras em Lisboa neste ano de 1559, nomeadamente começando com o Compêndio da Doutrina Cristã de Frei Luís de Granada (1505-1588) e outras obras deste autor (referidas em BDM II 232; Res. 155Adq. + 233) e outra obra de Fernando Pais (BDM II Res, 189 Adq).

Enquanto tipógrafo em Lisboa, João Blavio imprimiu um vasto e importantíssimo conjunto de obras referidas no Catálogo de Livros Antigos de Dom Manuel (além do Compêndio da Doutrina Cristã já referido), nomeadamente: As Constituições do Bispado de Angra, Lisboa 1560; A Suma Caetana de Paulo de Palacio, Lisboa, 1557; O Obituário de D. João III de André de Resende, Lisboa, 1557; A Imitação de Cristo, Lisboa, 1557; A Crónica da Ordem dos Frades Menores, Lisboa, 1562; As Ordenações de Duarte Nunes de Leão, Lisboa, 1560; As Três Carmina de André de Resende, Lisboa, 1561; A Regra de Santo Agostinho, Lisboa, 1563; e a Deichthyotyrannide, em 1563.

Refere D. Manuel II (Tomo II, pags 553-555) sobre João Bávio uma história conjectural baseada na sua actividade tipográfica: «As notícias acerca de João Blavio sõ bastantes escassas. Alemão e natural de Colónia sabemos que imprimiu em Lisboa de 1554 a 1564. Os seus trabalhos, para cima de cinquenta, 'em caractéres góticos, redondos e itálicos, destacam-se pela nitidez e apuro da impressão'. Foi um dos últimos impressores alemães - senão o último - que tiveram prêlos em Portugal no século XVI; mas ignoramos os motivos porque veio para Lisboa, onde se estabeleceu, primeiro no 'Beco de Gaspar das Naus', e mais na Rua dos Escudeiros. Sendo natural de Colónia, é admissível que tivesse estudado o seu oficio na Typographia de Arnold Birckman que - como vimos nas nossas notas sobre a Menina e Moça - tantos serviços prestou aos humanistas portugueses. Também seria natural que tivesse relações com Francisco Graseo - correspondente ou representante de Birckman em Lisboa - em cuja casa de vendia a edição de 1559 das obras de Bernardim Ribeiro e de Cristóvão Falcão; mas, infelizmente, nos autores que se ocupam de João Blavio não encontramos a mínima referência a possíveis relações [...]

A partir de 1557, usou nas suas impressões do título de "Impressor Delrey nosso Senhor". Em 1558 recebeu por dois anos o previlegio "avendo também Respeyto  ao beneficio e utilidade que he para este Reyno aver nella (Lisboa) a dita Impressam", e de não pagar direitos "allgus do papell, tintas, balldreus e lettras que lhe vierem de fora do Reyno pera despesa e meneo da dita Impressam, não passando de quinhentas resmas de papell [250 mil folhas] e de dous quintaes de tintas tres duzias de balldreus brancos em cada hum dos ditos dous annos". Mais tarde teve outro privilegio de isenção de direitos no papel que despachasse para as duas oficinas que então possuia, uma em Lisboa, outra na Índia; durante a sua vida gozou dessa mercê, que foi mantida a seus herdeiros e testamenteiros enquanto conservassem em actividade as duas oficinas. Porém, os herdeiros e testamenteiros não lograram dessa mercê, por ter sido autorizado o arrendamento das duas oficinas tipogáficas ao impressor Francisco Correia [...]. É provavel que Blavio tenha falecido nos fins de 1553, ou nos primeiros meses de 1554, visto em Maio desse ano ter sido estampada uma obra pelos seus herdeiros».

BARBOSA Vol. II, 48: «FERNANDO PAES natural de Lisboa, donde passou a Coimbra, e na Universidade ouviu por mestre a Martinho Azpilcueta Navarro, Oráculo da Jurisprudência Canónica, em que fez tais progressos com a doutrina de tão grande homem, que recebeu o grau de Doutor na mesma Faculdade, e foi Lente nas Vacaçoens no ano de 1556, e depois Desembargador dos Agravos na Casa da Suplicação. Ao tempo em que era Reitor da Igreja de Santa Maria de Montemor-o-Novo, onde recebeu a primeira graça o insigne português São João de Deus, Fundador da Hospitalidade, faleceu piamente entre os anos de 1574 e 1578. Compôs: REPETITIO [etc]. Um dos censores desta obra diz as seguintes palavras em seu aplauso. «Ea est i ipso opere verborum gravitas, ea sentenciarum profunditas, ea Sermonis perspicuitas, quae magis mirari debiamus hominem, qui cum se ab ineunte aetate Juri Pontificio tradidisset, tanta venustate rem Theologicam disseruit, ut ipsum non minus in Sacra Theologiae, quam in Juris Facultate versatum credas. [...] Do autor se lembram Nichol. Ant. in Bib. Hisp. Tom I. pags. 293, col 2 Joan, Soar. de Brito. Theatr. Lusit. Letter. Let. F.» [Palau não refere].

 


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