|
|
RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA. |
|
Clique nas imagens para aumentar. CORREIA. (Natália) A PÉCORA.Teatro. 1ª edição. Publicações Dom Quixote. Lisboa. 1983. De 21x13,5 cm. Com 170, [i] págs. Brochado. Exemplar com lombada, capa anterior e folha de guarda anterior separadas do miolo, mancha de humidade no corte das folhas. Obra integrada na coleção «Autores de Língua Portuguesa – Obras de Natália Correia». Peça de teatro escrita em 1967, e interditada pela censura do Estado Novo. Passou de mão em mão em edição policopiada de 1967, cujo conteúdo se reproduz integralmente na presente obra. Numa dialética divisão em três atos, 'A pécora' desenrola-se em oito episódios, que são aqui sinónimo de quadros cénicos distintos, decorrendo a ação «durante as duas últimas décadas do século XIX»; o lugar dramático é uma fantasia alegórica chamada «Gal, velho burgo encravado no centro de um país da Europa meridional, cujo nome deixamos ao público a escolha (...), desde que não seja deslocado deste clima do sol do Meio-Dia.» (AP, p. 17). O prólogo em verso, recitado por três mulheres galesas, dá a conhecer o fenómeno sobrenatural acontecido naquelas paragens, que fez de Gal um lugar de peregrinação fervorosa. A fama sagrada do sítio, que levou a que se erguesse ali um oratório, esconde, porém, um sórdido embuste, que será inteiramente revelado ao espectador no 2º episódio, quando a protagonista Melânia, é acolhida como recém-chegada aprendiza de «pécora», no bordel de Madame Olympia. Natália de Oliveira Correia (1923-1993) nasceu na ilha de São Miguel, Açores, vindo para Lisboa em criança. A sua carreira literária caracterizou-se pelo culto de uma grande diversidade de géneros: da poesia ao teatro, do ensaio ao romance, do livro de viagens à recolha e organização de antologias poéticas. A maior parte sua obra foi escrita durante o Estado Novo. Apesar de muitos dos seus livros terem sido apreendidos pela censura, e apesar de ter sido julgada em Tribunal, resistiu ao fascismo, praticando a liberdade na alteridade do texto literário e na defesa pública da democracia. Referência: 1806GF018
Local: I-141B-B-32 Indisponível Caixa de sugestões A sua opinião é importante para nós. Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos. |
Pesquisa Simples |
||
|