RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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AMIGO (O) DA RELIGIÃO, [1853-1854]

Revista Ecclesiastica, Religiosa e Litteraria Publicada sob os Auspicios do Em.mo Rev.mo Sr. Cardeal Patriarcha. Vol. I. Serie I. n.º 1 a série II, n.º 19. Lisboa, 1853-1854.

De 25x16,5 cm. Com 196; 306 págs. Encadernação da época com a lombada em pele e com ferros a ouro. Ilustrada nas folhas de rosto de cada uma das séries e na primeira página do n.º 9 num texto ombreado a preto e com gravuras com simbologia fúnebre, sobre o falecimento da Rainha D. Maria II.

Revista religiosa católica muito rara, que não é referida por Inocêncio e sem exemplares catalogados na Porbase e nas Bibliotecas da Universidade Católica Portuguesa. No entanto, Inocêncio regista uma Oração panegírica, em honra de S. João de Brito do Padre Rademaker publicada no n.º 17.

Existiram posteriormente outras revistas com o mesmo nome, nomeadamente a publicada, em formato de in-fólio, entre 1862 e 1866, referida por Inocêncio (VIII, 265), a publicada em Braga em 1888, e outra publicada no início do século XX.

O presente volume contém 19 números e foi publicado uma quantidade desconhecida de outros números.

O primeiro número contém o decreto do Cardeal Patriarca de Lisboa, de 22 de Junho de 1853, que aprova a esta publicação periódica, que se caracteriza pela sua proximidade à Companhia de Jesus, incluindo muitos textos e artigos sobre as perseguições sofridas pela Companhia durante o fim do século XVIII e o início do século XIX e sobre os Jesuítas em Portugal, nomeadamente uma pequena história dos jesuítas em Portugal no período de 1829 a 1834.

Os números 7, e 13 a 17 incluem diversos textos sobre a beatificação de S. João de Brito, pelo Papa Pio IX, em 18 de Maio de 1852, a saber: Carta pastoral do Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Guilherme I, Breve Apostólico de beatificação do Papa Pio IX, Cum primis Ecclesiae temporibus, o Decreto com as orações em honra de S. João de Brito, O Beneplácito Régio, para o Breve, a inscrição da festa no calendário do Patriarcado. Outros números incluem textos sobre o Padre Inácio de Azevedo, mártir com os seus 39 companheiros quando iam evangelizar o Brasil.

O n.º 8 é completamente preenchido por uma carta do Arcebispo da Baía, no Brasil, sobre se os párocos podem ser processados e punidos pelo poder temporal, quando violam as obrigações mistas e a lei do Estado. O n.º 3 inclui uma Carta Pastoral de Dupanloup, Bispo de Orleães sobre a liberdade da Igreja, diversos textos sobre a Igreja e os bens temporais e sobre as relações com o Estado.

Diversos números incluem referências à abertura do Seminário Patriarcal em Santarém e o n.º 6 inclui os Estatutos Provisórios do referido Seminário.

Alguns dos colaboradores, que é possível identificar.

D. António de Almeida Portugal Soares de Alarcão Melo Castro Ataíde Eça Mascarenhas Silva e Lencastre (1794 - 1874) 5º Marquês do Lavradio e 8.º Conde de Avintes.

Padre Carlos João Rademaker (Lisboa, 1828 - Lisboa, 1885) Ingressou na Companhia de Jesus, em 1846, em Itália. Foi o principal impulsionador da reintrodução da Companhia de Jesus, em Portugal, que se deu em 25 de Julho de 1880. Fundou o Colégio de Campolide em 1858, o Noviciado do Barro, perto de Torres Vedras, em 1860, formou a Missão Portuguesa, em 1863, ano em passou a controlar o Orfanato de S. Fiel, em Louriçal do Campo, que se tornaria uma instituição de ensino de grande nível. É autor de diversas obras e artigos em jornais e revistas.

Francisco António Martins Bastos (Lisboa, 1799 - 1868) Cavaleiro da Ordem de Cristo, Professor de Gramática e Lingua latina, Mestre de Latinidade do Rei D. Pedro V, e dos Membros da Casa Real. Escritor autor de grande número de obras de poesia, literatura, gramática, filosofia e história.

P. Manuel José Fernandes Cicouro (São João Baptista, Penas Roias, Bragança 1789 - Lisboa 1879) Doutor em Cânones, em 1821, pela Universidade de Coimbra. Desembargador ordinário da relação e cúria patriarcal; cónego da catedral de Lisboa e chantre. Quando o sr. D. Guilherme I, em novembro de 1854, se dirigiu a Roma, ficou fazendo parte da junta provisoria encarregada do governo do patriarcado. Em 14 de julho de 1855 foi nomeado provisor e vigário geral interino do patriarcado. Fez parte da comissão que ficou regendo o patriarcado na ausência do patriarca D. Manuel, quando foi aos Pirenéus, e foi vigário no tempo d’esse prelado, já falecido. Era comendador de Aviz e cavaleiro de Cristo.

Referências:

Inocêncio XVI, 239-240. P. Manuel José Fernandes Cicouro

Inocêncio I, 83-84; VIII, 76; XX, 166. Marquês do Lavradio

Inocêncio II, 32-33; IX, 37. Rademaker.

Inocêncio II, 340-342; IX, 256-257. Francisco António Martins Bastos.


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Referência: 2012PG005
Local: M-3-A-25


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