Traduction nouvelle et notes de L. Espinasse-Mongenet. Préface de Charles Maurras. Nouvelle Libraire Nationale. Paris. MCMXX [1920].

De 23x14,5 cm. Com 451, [i] págs. Encadernação com lombada e cantos em pele, com nervos e  ferros a ouro. Conserva capas de brochura. Corte das folhas carminado à cabeça.

Exemplar com etiqueta de Santo António e carimbo oleográfico no verso da capa anterior, manchas de humidade, oxidação e picos de acidez nas folhas preliminares e nas folhas finais. Tem junto um recorte de jornal do Diário de Notícias de 7 de Dezembro de 1995, relativo à nova tradução da 'Divina Comédia' de Vasco Graça Moura e outro recorte do mesmo Diário com opinião de Vasco Graça Moura em título 'Dante, Maomé e o medo'.

Dante Alighieri (Florença, entre 21 de maio e 20 de junho de 1265 d.C. — Ravena, 13 ou 14 de setembro de 1321 d.C.) foi um escritor, poeta e político florentino, nascido na actual Itália. É considerado o primeiro e maior poeta da língua italiana, definido como il sommo poeta ('o sumo poeta'). Disse o escritor e poeta francês Victor Hugo (1802-1885) que o pensamento humano atinge em certos homens a sua completa intensidade, e cita Dante como um dos que 'marcam os cem graus de gênio'. E tal é a sua grandeza que a literatura ocidental está impregnada de sua poderosa influência, sendo extraordinário o verdadeiro culto que lhe dedica a consciência literária ocidental.

La Divina Commedia ('A Divina Comédia'), o grande poema de Dante,  é uma das obras-primas da literatura universal. Influenciou profundamente a língua italiana moderna, sendo o ponto culminante da afirmação do modo medieval de entender o mundo.

Foi originalmente intitulada 'Comédia' e mais tarde rebatizada com o adjetivo 'Divina' por Giovanni Boccaccio. A primeira edição que adicionou o novo título foi a publicação do humanista veneziano Lodovicco Dolce, publicado em 1555 por Gabriele Giolito de Ferrari.