[Por]...da Academia das Ciências de Lisboa. Edição da Emprêsa Nacional de Publicidade. Lisboa. [1945]

De 26x19,5 cm. Com 270, [i] págs. Encadernação em pele na lombada com ferros a ouro com inscrição de título e autoria sobre rótulo vermelho. Conserva capas de brochura. Ilustrado com vinhetas e capitais decorativas de A. Calderon Dinis a preto e branco e a cores. 

Exemplar contém  dois recortes de jornal: um com o título 'A Cidade à Margem do Rio', de Jorge Pires, no Jornal 'O Independente' de 15 de Julho de 1988; o outro com o título 'Por Terras de Buenos Aires' de António Mendes Nunes, no 'Jornal da Região' de 14 de Julho de 2003; e 3 recortes de revistas: um com 'Reportagem' sobre 'Presépios' barrocos; outros com a reportagem 'Lisboa 1755. A Cidade à beira do Terramoto'; por último, um recorte com título 'Viagem à Lisboa do séc. XVIII' do Museu da Cidade. Com marcas de desgaste na lombada e manchas de humidade no interior.

Obra dividida em três partes: As Colinas da Cidade. O Destino de alguns palácios e conventos. Cantos e Encantos de Lisboa.

Francisco José da Rocha Martins (Lisboa,1879 — Sintra, 1952), mais conhecido por Rocha Martins, foi um jornalista, historiador e ativista político português, um dos mais prolíficos escritores da primeira metade do século XX. Após a implantação da República Portuguesa manteve-se monárquico liberal, opondo-se ao reconhecimento de Duarte Nuno de Bragança, em nome da fidelidade ao deposto rei D. Manuel II de Portugal. Inicialmente colaborou com a Ditadura Nacional, tendo sido assessor de imprensa do ministro Henrique Linhares de Lima durante a Campanha do Trigo, mas posteriormente afirmou-se como um ativo oposicionista ao regime salazarista, subscrevendo artigos muito críticos no jornal A República. Foi sócio-correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e da Arcádia de Roma. Pertenceu à Maçonaria, tendo sido iniciado em 1906 na loja Simpatia e União.