Primeiro Manifesto. Segundo Manifesto. Prolegómenos a um Terceiro Manifesto ou não. Posição Política do Surrealismo. Extractos. Peixe Solúvel. Carta às Videntes. Do Surrealismo em suas Obras Vivas. Tradução de Pedro Tamen. Prefácio de Jorge de Sena. Colecção Aventura Interior. Moraes Editores. Lisboa. 1969.

De 20x14 cm. Com 356, [viii] págs. Brochado. Exemplar com manchas de humidade e picos de acidez nas folhas preliminares e nas folhas finais.

Do prefácio à presente edição, «...o Primeiro Manifesto do Surrealismo foi lançado (1924), seguido seis anos depois pelo Segundo, um e outro redigidos por André Breton, a quem nunca ninguém contestou seriamente, mesmo os dissidentes dele, o papel, que desde o início assumiu, de chefe do movimento. A importância que o Surrealismo teve, não só pelas obras dos que inicialmente participaram dele e o criaram, como também pela sua vasta influência que exerceu nas artes e nas letras, e que, até hoje, não cessou de produzir-se, foi, e é, muito maior do que a destes documentos que, hoje, nos parecem singularmente pouco afirmativos, e curiosamente digressivos, para terem sido os 'manifestos' de um movimento que tanto contribuiu para a libertação da linguagem estética. (...) Mas se o espírito modernista, em paralelo com as transformações da ciência e da filosofia, como da consciência política, abriu uma nova era da cultura humana, pode dizer-se que, talvez mais do que qualquer outro movimento já de fundo, o surrealismo é o que tanto pertence, com obras-primas, às conquistas do passado, quanto, pelo seu caracter de desejo absoluto, mas um absoluto sempre recriado e não idealizado, pode continuar a suscitar caminhos de futuro', por Jorge de Sena.»