Biographia - a politica do Monarcha. Um erudito no Paço de Villa Viçosa. Cartas & controversias. Suas composições. O bibliophilo consummado. Typographia Universal, A Vapor. Porto. MDCCCC [1900].

De 28x22 cm. Com [ii], xxxi, 368 págs. Brochado.

Ilustrado no texto com três gravuras, uma representando D. Teodósio;  uma gravura com a heráldica do Cardeal Infante D. Henrique e uma 'Árvore Sonora' de Duarte Lobo; três folhas com as assinaturas de vários compositores, com duas gravuras  de D. João, Duque de Bragança a preto e branco em face da folha de rosto e 4 desdobráveis com partituras musicais; ilustradas em extratexto sendo algumas sobre papel couché. 

Exemplar faz parte de tiragem numerada e rubricada pelo autor, n.º 106, de uma tiragem não declarada, com rasgo com perda de papel no canto inferior da capa anterior e rasgos nas margens da mesma, e vestígios de bibliofagos na lombada. 

Inclui várias cartas, nomeadamente, 'Cartas de Manoel Pessoa, thesoureiro da Capella R. de Villa Viçosa, para Antonio Cavide, Secretario de elrei D. João 4.º', 'Cartas de Antonio de Brito de Sousa, deão da Capella de Villa Viçosa, a elrei D. João 4.º', entre outras;  um capítulo em língua francesa com o título 'La Bibliothèque de D. Jean IV de Portugal et le micrologue de Guido d´Arezzo'

Contém um 'Indice' de conteúdos, um 'Índice do Catalogo d´El-Rei', 'Lista de nomes de artistas do Catalogo d´El-Rei', 'Erratas do Catálogo d´El-Rei', as 'Fontes Bibliográphicas' e um 'Epilogo'.

D. João IV (Vila Viçosa, 1604 - Lisboa, 1656), apelidado de O Restaurador, foi Rei de Portugal e Algarves de 1640 até à sua morte, e Duque de Bragança entre 1630 e 1645. Foi o líder da Guerra da Restauração pela reconquista e reconhecimento da Independência de Portugal do controlo de Espanha. Ao 1.º de dezembro de 1640 deu-se o golpe de Estado revolucionário que lhe deu o reinado de Portugal e, em 15 de dezembro, foi aclamado Rei de Portugal.

Joaquim António da Fonseca de Vasconcelos (Porto, 1849 — Porto, 1936) foi um historiador e crítico de arte português. Foi, no dizer de José Augusto França, o real fundador da História da Arte em Portugal, entendida como ciência, com objeto e método próprios.