RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MACEDO. (José Agostinho de) OS BURROS, OU O REINADO DA SANDICE; POEMA HEROI-COMICO-SATYRICO EM SEIS CANTOS. [2.ª EDIÇÃO]

De… PARIS. NA OFFICINA TYPOGRAPHICA DE CASIMIR, Rue de la Vieille-Monnaie, nº 12. M DCCC XXXV [1835].

De 10,5x7,5 cm. Com [vii], 202-379, [i] págs. Encadernação da época inteira de pele, com rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada.

As folhas de anterrosto e rosto, assim como a primeira página do prefácio, incluem-se nas primeiras páginas sem numeração. A paginação inicia-se com o número 202 já que esta edição estava prevista como parte do Tomo VI do Parnaso Lusitano - antologia de poesia portuguesa publicada nessa época pelo mesmo impressor - mas foi eventualmente substituída pelas Sátiras de Nicolau Tolentino. Decorre o poema em decassílabos brancos, encontrando-se no final algumas notas e uma folha não numerada com erratas.

Apresenta a citação «Facit indignatio versum. Juvenal.» na folha de rosto.

Exemplar com falta de um rótulo, onde estaria gravado o número 6. Tem assinatura de posse de Victor da Cunha Ramos na folha de anterrosto.

Composto em 1812, este poema começou por ter apenas quatro cantos, tendo os restantes sido acrescentados em 1814. Ainda por publicar, o poema foi sendo constantemente atualizado, existindo diversas versões manuscritas (encontra-se digitalizada uma versão manuscrita de 1812, pela Biblioteca Nacional de Portugal, em domínio público), mas mantendo sempre a mesma divisão de cantos. Surge, em 1827, uma edição em Paris preparada e dirigida por Heliodoro Jacinto de Araujo Carneiro, edição esta deficiente, já que exclui e altera, por vezes com versos novos, a maior parte do poema. A presente segunda edição, publicada em 1835 também em Paris, padece de lacunas e erros semelhantes à anterior. 

Trata-se de uma violenta sátira dirigida a personalidades da Igreja e da sociedade, mas em especial a numerosos escritores, geralmente de tendências liberais, que permite dar uma perspectiva da sociedade portuguesa do início do século XIX.

José Agostinho de Macedo (Beja, 1761 - Pedrouços, 1831) foi uma figura excêntrica, lembrado não só pelos seus arrojados escritos, mas também pela sua personalidade conturbada. Envolvido em sentenças religiosas, críticas literárias agressivas e querelas políticas polémicas, é por muitos acusado de ambiguidade ideológica, enquanto outros louvam o seu inegável talento e vasta erudição. Viveu numa época, também ela, marcada pela incerteza: invasões francesas; exílio da família real no Brasil; difusão do liberalismo, que culmina na revolução liberal de 1820 e na contra-revolução absolutista; independência do Brasil - são alguns dos marcantes acontecimentos do início do século.
Tem vasta obra publicada, constituída por poesia épica e lírica, peças de teatro, oratória sagrada, crítica literária e polémicas literárias e políticas. Destacam-se os estudos feitos acerca dela por Inocêncio Francisco da Silva e Teófilo Braga. 

Inocêncio IV, 181-188.


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Referência: 2209SB015
Local: I-34-F-55


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