RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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QUENTAL. (Antero de) e outros. A GERAÇÃO DE 70. [18 VOLS.]

Primeiro volume [ao Décimo Oitavo volume]. Círculo de Leitores. Lisboa. 1987-1988.

18 Volumes de 20,5x13 cm. Com 340, [vi]; 144, [iv]; 217, [vii]; 302, [vi]; 371, [iii]; 356, [vi]; 292, [ii]; 224, [ii]; 338, [ii]; 182, [ii]; 160, [vi]; 262, [ii]; 233, [vii]; 205, [iii]; 205, [iii]; 143, [vii]; 594, [ii]; 235, [v]; 526, [vi] págs. Encadernações em percalina com gravações a ouro nas lombada e nas pastas anteriores.

Geração de 70

Assim se designa o grupo de jovens intelectuais portugueses que, primeiro em Coimbra e depois em Lisboa, manifestaram um descontentamento com o estado da cultura e das instituições nacionais. O grupo fez-se notar a partir de 1865, tendo Antero de Quental como figura de proa e de maior profundidade reflexiva, e integrando ainda literatos como Ramalho Ortigão, Guerra Junqueiro, Teófilo Braga, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Jaime Batalha Reis e Guilherme de Azevedo.

Juntos ou, como sucedeu mais tarde, trilhando caminhos de certa forma divergentes, estes homens marcaram a cultura portuguesa até ao virar do século (se não mesmo até à República), na literatura e na crítica literária, na historiografia, no ensaísmo e na política. Os homens da Geração de 70 tiveram possibilidade e, sobretudo, apetência de contacto com a cultura mais avançada da Europa como não se via em Portugal desde o tempo da formação de um Garrett e de um Herculano. Puderam, pois, aperceber-se da diferença que havia entre o estado das ciências, das artes, da filosofia e das próprias formas de organização social no país e em nações como a Inglaterra, a França ou a Alemanha.Em consequência, esta juventude cosmopolita nas leituras, liberal e progressista, não se revia nos formalismos estéticos que grassavam nem naquilo que consideravam ser a estagnação social, institucional, económica e cultural a que assistiam. O seu inconformismo havia de se manifestar em diversas ocasiões, com repercussões públicas dignas de registo.

Em 1865 é despoletada a chamada Questão Coimbrã, que opôs o grupo, a pretexto de uma obra literária de mérito discutível, ao ultrarromantismo instalado que António Feliciano de Castilho personificava. Travou-se uma acesa polémica, à qual subjaziam grandes diferenças ao nível das referências estéticas mas também ideológicas. O grupo reunir-se-ia depois na capital, formando o Cenáculo, e em 1871 organizou as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, com as quais chamou definitivamente a atenção da sociedade. Nos anos seguintes, embora a atitude de crítica e de intervenção cultural e política se mantivesse, os membros do grupo foram a definir caminhos pessoais independentes, ora se dedicando mais a umas atividades, ora a outras. Antero suicidou-se em 1891, e der-se-ia que esse gesto simboliza o destino destes homens a caminho do final do século, em desilusão progressiva com o país e o sentido das suas próprias vidas.

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Referência: 2210AC236
Local: I-200-F-1


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