RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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O ZÉ, N.º 2, NOVEMBRO 1910 - N.º 93, AGOSTO 1912.

Semanário de caricaturas e humorístico. Anno 3 e 4. Diretor e Editor: Estevão de Carvalho. Propriedade da Empreza do jornal o Zé. Lisboa. 1910-1912.

92 Números encadernados em dois volumes de 38x28 cm. Com cerca de 730 págs. não numeradas, 8 por cada número. Encadernações com lombada em pele, com ferros a ouro. Profusamente ilustrado.

Exemplar com desgaste nas lombadas, encontrando-se a do segundo volume parcialmente solta, e com etiqueta de encadernação no verso das pastas anteriores.

O Zé, sucessor do jornal O Xuão, foi um semanário de caricaturas e humorístico publicado em Lisboa entre 1 de Novembro de 1910 e 1 de Março de 1919, num total de 324 números.

Na sequência das atribulações políticas que se viviam imediatamente após a implantação da república, O Xuão reaparece ao público com novo título. Tal como o anterior, dedica-se ao escárnio da Monarquia, já não em regime vigente, mas em oligarquia deposta e em debandada. Do mesmo passo, e por oposição óbvia, eram louvados e homenageados os vultos dos dirigentes e heróis republicanos, sendo a República, ainda jovem regime, tomada como um bloco regenerador.
Este estado de coisas, contudo, sofrerá uma forte inflexão, cujo início é possível datar de Março-Abril de 1911 quando pela primeira vez, o alvo d’O Zé se vira para o campo republicano, com a crítica aos «líderes que pareciam “titubear” nos princípios, como neste caso António José de Almeida». Em maio deste ano também se verifica uma notável alteração quando Silva e Sousa deixa de ser o caricaturista, tomando o seu lugar, ao n.º 26, Stuart Carvalhais.

O tom do periódico torna-se menos “chocarreiro” e mais “comentarista”, mantendo embora, naturalmente, a veia sarcástica. Em paralelo denota-se também um enfraquecer da graça “artística” que preenchia o periódico — após menos de um ano de publicação, em Outubro de 1911, já poucas rubricas restarão.

Esta inflexão culmina em finais de 1915, num jornal de índole noticiosa, com forte componente recreativa e publicitária, sem verve, acossado no seu próprio campo e sem apoio político que o amparasse.

Ref.: TEIXEIRA MESQUITA. (Pedro). Hemeroteca Digital de Lisboa - FichasHistoricas - O Zé.


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Referência: 2301AC252
Local: M-13-G-5


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