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CASTELO BRANCO. (Camilo) O BEM E O MAL. [1.ª EDIÇÃO]

Romance. Por Camillo Castello Branco. Typographia do Commercio. Porto. 1863.

De 18x11,5 cm. Com 216 págs. Encadernação com a lombada em pele, rótulos, nervos e ferros a ouro na lombada e nas pastas, folhas de guarda em papel decorativo dourado com motivos florais, corte das folhas carminado à cabeça e marcador de páginas em fita de cetim.

Exemplar com sinais de manuseamento na lombada, rasgos e manchas na folha de rosto sem perda de papel, manchas e sinais de restauro a fita-cola nas páginas 215/216.

Antes de publicado em volume, este romance saiu em folhetins no Commercio do Porto, começando a sua publicação em 8 de setembro de 1863.

Camilo Castelo Branco é definido pela critica como um autor intenso e passional, que representa como ninguém o gênero romance. Em O Bem e o Mal, ele brinca com esse talento e consegue ser brilhante ao descrever a sociedade europeia no século XIX, cenário das tramas vividas por dois casais Ladislau e Peregrina, e Casimiro e Cristina. As batalhas que os quatro enfrentam fazem do livro um clássico imperdível para quem busca uma boa história de amor.

“[…] O Bem e o Mal é uma espécie de Oásis na torrencial produção romanesca de Camilo Castelo Branco. Parece significar uma reconciliação com o público (e também com os editores, se nos lembrarmos do significado da edição de Coração, Cabeça e Estômago de 1862). Escrito num estilo suave, angélico, mas grandiloquente na caracterização dos personagens e da pureza dos seus sentimentos, de certo modo em desarmonia com o condicionalismo dramático e tumultuário da existência do escritor na época em que criava esse enredo.

Vingados das perseguições com a edição do Coração, Cabeça e Estômago, mostra-nos uma imagem depurada da humanidade que povoa o seu universo romanesco, como que no estádio da idade de oiro, dos sãos costumes, da singeleza dos hábitos, da severidade dos códigos. É, de facto, um livro tranquilo, benéfico, salutar e moralizante (como quase todos de Camilo), onde prevalecem os incorruptíveis princípios das comunidades primitivas – a passarem do estado selvagem ao da civilização -, em que todos comem do mesmo prato, como há trezentos anos.” (CABRAL. 1985. P.67)

Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825-1890), nasceu em Lisboa em 1825. É um dos maiores romancistas e novelistas do século XIX e autor de diversas obras de erudição, crítica literária, poesia, teatro e polémica, deixando um vasto epistolário. O seu estilo caracteriza-se por uma prosa muito rica, tendo como influencias os grandes escritores portugueses do séc. XVI e XVII. Situa-se numa linha da prosa portuguesa que influenciou escritores como Agustina Bessa Luís. Teve uma vida bastante dificultada pelas complexidades da época para os autores. Suicidou-se em 1890 após sofrer de cegueira.

Referências/References:

CABRAL, Alexandre. Subsídios para uma interpretação da novelística camiliana. Lisboa. Livros Horizonte. 1985

ALVES MOYSÉS, Tatiana de Fátima. Camilo Castelo Branco: a moral a serviço das conveniências. Pós-Graduação em Literatura Portuguesa. Faculdade de Filosofia, Letra e Ciências Humanas. Universidade de S. Paulo. 2011


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Referência: 2302AC140
Local: M-14-E-6


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