Nomeada por portaria de 3 de Julho de 1912 e dissolvida por portaria de 28 de Fevereiro de 1918. Imprensa Nacional. Lisboa. 1921.

De 21,5x14 cm. Com 171, [xliv] págs. Encadernação de fins do século XX, com lombada e cantos em pele, com nervos, rótulos e ferros a ouro.

Ilustrado no texto com quadros estatísticos, e em extratexto com 57 fotografias a preto e branco de diversas espécies de ostras, que existiam em Portugal, em 15 fólios impressos só pela frente e com 7 mapas geográficos desdobráveis a cores na escala 1:100 000 (com excepção do assinalado em baixo), alguns de grandes dimensões, dos bancos naturais de ostras em Portugal. Incluem mapas da Lagoa de Óbidos, do Rio Sado (com 31,6x42,6 cm.), Rio Mira; Rios de Alvor e Portimão; Bancos de ostras denominados Cabeço de Câmara e Mar Levante ao largo de Quarteira (29,8x40,1 cm.); Contornos das ostreiras naturais existentes ao Sul do Tejo determinadas nas Baixa-mares de Sizígias, na escala de 1:50 000 (85x58 cm.); e bancos de ostras na ria de Tavira.

Exemplar com assinatura de posse na folha de rosto.

A Comissão de Ostreicultura foi constituída para estudar as existências de bancos de ostras no Estuário do Tejo e em outros locais de Portugal, para quantificar os exemplares existentes, as suas espécies, a sua qualidade, a viabilidade económica da sua exploração comercial para consumo no país, mas em especial para exportação. Nesse sentido os relatórios contêm muitos dados estatísticos e descrições da cultura e comércio de ostras em França.

Era composta por cinco membros: o Presidente, Vicente Maria de Moura Coutinho Almeida de Eça; quatro vogais; Francisco Aníbal Oliver, capitão-tenente; Baltazar Machado da Cunha Osório, naturalista; José O’Neill Pedrosa; Manuel de Sousa da Câmara, agrónomo; e o secretário, Joaquim Anselmo da Mata Oliveira, primeiro-tenente.

Conjunto completo, raro e muito importante para os estudos sobre os estuários dos rios e a costa portuguesa e ainda hoje muito útil, pois a exploração e comércio das ostras está em desenvolvimento em Portugal.

Inclui três relatórios, são todos os que a Comissão elaborou: o Primeiro de 2 de Maio de 1913, nas páginas 3 a 83; O Segundo Relatório é de 22 de Março de 1915, nas páginas 85 a 140; e o Terceiro Relatório, relator Francisco Aníbal Oliver, de 9 de Dezembro de 1915, nas paginas 141 a 171.

 21.5x14 cm. 171, [xliv] pp. Late 20th-century binding, with leather spine and corners, raised bands, label and gilt tooled.

Illustrated in text with statistical tables, and hors-texte with 57 black and white photographs of various species of oysters, which existed in Portugal, in 15 folios printed only on the front and with 7 fold-out colour geographical maps at scale 1:100 000 (with the exception of the one marked below), some of large dimensions, of the natural oyster beds in Portugal. They include maps of the Óbidos Lagoon, the Sado River (31.6x42.6 cm.), Mira River; Rivers of Alvor and Portimão; oyster beds called Cabeço de Câmara and Mar Levante off Quarteira (29.8x40.1 cm.); Contours of the natural oyster beds existing south of the Tagus determined in the Lower Sizigias, on a scale of 1:50 000 (85x58 cm.); and oyster beds in the Tavira estuary.

Copy with handwritten ownership title on title page.

The Commission of Oyster Culture was set up to study the existence of oyster beds in the Tagus Estuary and elsewhere in Portugal, to quantify the existing specimens, their species, their quality, the economic viability of their commercial exploitation for consumption in the country, but especially for export. In this sense the reports contain many statistical data and descriptions of the oyster culture and trade in France.

It was composed of five members: the President, Vicente Maria de Moura Coutinho Almeida de Eça; four members; Francisco Aníbal Oliver, lieutenant-captain; Baltazar Machado da Cunha Osório, naturalist; José O"Neill Pedrosa; Manuel de Sousa da Câmara, agronomist; and the secretary, Joaquim Anselmo da Mata Oliveira, first lieutenant.

Rare complete set, very important for studies on river estuaries and the Portuguese coast and still very useful today as the exploitation and trade of oysters is developing in Portugal.

Includes three reports, all that the Commission produced: the First of 2 May 1913, on pages 3 to 83; The Second Report is of 22 March 1915, on pages 85 to 140; and the Third Report, rapporteur Francisco Anibal Oliver, of 9 December 1915, on pages 141 to 171.