seguidas de um breve tractado das cinco ordens de J. B. de Vinhola. Traduzidas e compiladas pelo professor substituto da aula de desenho de architectura civil da Academia das Bellas Artes de Lisboa, e offerecidas aos discipulos da mesma aula. Typographia de José Baptista Morando. Lisboa. 1858.

De 22x16 cm. Com 28, 28, [xxviii] págs. Encadernação com lombada em pele com ferros a ouro. Ilustrado em extratexto com 14 gravuras desdobráveis — numeradas de 1 a 13 (falta da 8) e com dois suplementos, às gravuras 7 e 9. Desenhadas pelo autor e gravadas por J. J. dos Santos e F. J. Ribeiro.

Exemplar com falta da gravura 8 e de uma outra, provavelmente a 14 ou uma de suplemento (em comparação com o registo da BNP que apresenta 16 gravuras). As gravuras foram arrancadas do miolo e encontram-se acondicionadas numa mica. Apresenta falhas de pele na lombada e desgaste superficial nas pastas, etiquetas na pasta anterior e no pé da lombada e assinaturas de posse na guarda anterior.

Segunda edição, tendo a primeira sido publicada em 1839.

O pequeno ensaio que acompanha a obra tem folha de rosto e paginação própria:
BREVE TRACTADO DAS CINCO ORDENS DE ARCHITECTURA de Jacomo Barrozio de Vinhola. Adornado com estampas methodicamente desenhadas, e apropriadas ao estudo das pessoas que se dedicam á referida arte. Traduzido e compilado pelo Professor Substituto da Aula de Architectura Civil da Academia das Bellas Artes de Lisboa, J. C. Sequeira, e offerecido aos alumnos da mesma academia. Typographia de José Baptista Morando. Lisboa. 1858.

José da Costa Sequeira (Lisboa, 1800 – 1872) foi arquitecto e professor de desenho na Academia de Belas Artes de Lisboa. A Igreja da Senhora da Rocha, a reformulação do jardim de S. Pedro de Alcantara, o plano do edifício do Real Observatório Astronómico de Lisboa, o plano para a conclusão do Real Paço da Ajuda e o jazigo real de São Vicente de Fora são alguns dos projectos em que esteve envolvido, como autor ou colaborador. Um dos fundadores e primeiro secretário da Associação dos Architectos Civis Portuguezes (atual Associação dos Arqueólogos Portugueses) e colaborador no arquivo da mesma.

Ref.: Inocêncio IV, 298, 3015; XII, 287. BNP, Cota: B.A. 22867 V.