Para servir de Introducção ao ESTUDO DO DIREITO PATRIO. Por M. A. Coelho da Rocha, Lente da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra. Terceira Edição, Conforme á segunda de 1843, que fôra revista e emendada pelo A., e addicionada com um breve Supplemento, sobre os acontecimentos posteriores á morte d’el rei D. João VI. até á restituição da Carta em 27 de Janeiro de 1842. Com algumas correcções e additamentos, feitos ainda pelo A. COIMBRA, na Imprensa da Universidade. 1851.

2 Obras encadernadas num volume de 22x14 cm. Com xv, [i], 248, [i]; l, 316 págs. Encadernação da época com lombada em pele e ferros em ouro. Pastas revestidas em papel marmoreado. 

Ilustrado no fim do 1.º volume com um quadro desdobrável contendo os períodos dos reinados de cada monarca português desde o Conde D. Henrique até à data no reinado de D. Maria II.

Exemplar com desgaste nas pastas e respetivas margens e charneiras e nas coifas, com assinaturas de posse coeva de Carlos Gomes Pinto e António Rodrigues de Paula na folha de guarda anterior e de rosto da primeira obra, respetivamente. Tem carimbo oleográfico de Alfredo Peres, Advogado na folha de rosto da primeira obra, e anotações coevas a lápis e a tinta no texto de ambas obras. 

Tem junto a seguinte obra do mesmo autor: INSTITUIÇÕES DE DIREITO CIVIL PORTUGUEZ, por M. A. Coelho da Rocha, Lente da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, e Vogal Ordinario do Conselho Superior de Instrucção Publica: Para Uso dos Seus Discipulos. Terceira Edição. Tomo I. COIMBRA, Na Imprensa da Universidade. 1852.

O primeiro e segundo volumes incluem prefácios da 1.ª e 2.ª Edição, respetivamente, e tábuas de matérias detalhadas. Capítulos do primeiro volume com pequeno sumário à abertura, e segundo volume com capítulo final dedicado às notas.

As datas de publicação dos dois volumes estão raspadas, sendo consultadas na Porbase. 

Manuel Antonio Coelho da Rocha (Covelas, 1793 - 1850), Doutor em Leis (graduado em 1818) e Lente da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, foi um caso de ascensão social através dos estudos eclesiásticos e universitários. Filho de agricultores e educado por um tio paterno, abade de Santo André de Cristelos, Coelho da Rocha tinha pretensões de seguir uma vida eclesiástica, que abandonou por limitações postas à sua candidatura em Cânones. Viveu uma vida austera, não sendo conhecidas muitas visitas do mesmo ao estrangeiro.