RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

Recuperar password

Livros disponiveis: 79705

English   
 
   

Clique nas imagens para aumentar.



AZEVEDO FORTES. (Manuel de) EVIDENCIA APOLOGETICA, E CRITICA SOBRE O PRIMEYRO, E SEGUNDO TOMO DAS MEMORIAS MILITARES,

PELOS PRATICANTES da Academia Militar desta Corte. OBRA UTIL, E PROVEYTOSA para todos os Officiaes, que servem a S. Magestade nos seus exercitos, e armadas navaes. LEAM TODOS para evitarem os erros, que tem introduzido a ignorancia, e se servirem dos termos proprios das Artes, que professaõ. LISBOA OCCIDENTAL, Na Officina de MIGUEL RODRIGUES. M. DCC. XXXIII [1733]. Com todas as licenças necessarias.

In 8.º de 21,5x15,5 cm. Com [xxiv], 271, [i] págs. Encadernação da época inteira de pele com rótulo vermelho, nervos e ferros a ouro na lombada e nas pastas. A lombada está lavrada a ouro, com ferros em casas fechadas com motivos vegetalistas e uma abreviatura do título sobre o rótulo. As pastas apresentam duas esquadrias com filetes simples com motivos a evocar tapeçaria. A esquadria interior tem quatro borlas nos cantos e ao centro encontra-se um florão decorativo. Cortes das folhas mosqueado a vermelho.

Impressão muito nítida sobre papel de linho de qualidade em caracteres redondos e alguns itálicos, nomeadamente em títulos, subtítulos e citações. As notas de rodapé que aparecem nas páginas 147 a 150 são impressas em letras minúsculas. Inclui cabeções, florões e iniciais ornamentadas com motivos florais, destacando-se o florão de remate da página 113 com as armas do Rei João V.

Exemplar apresenta encadernação com pequenas falhas de pele nos cantos das pastas e na lombada. Leve mancha de humidade na folha de rosto. Apresenta grande sonoridade do papel.

Primeiras páginas não numeradas com um antelóquio; uma carta do Padre Lourenço Ferreira a corroborar o carácter judicioso e não ofensivo desta crítica; licenças do santo ofício, do ordinário e do paço pelo Frei António da Expectação, D. Joseph Barbosa, Conde D. Pedro de Almeida, entre outros; e índice de capítulos. Última página não numerada com erratas.

Obra de aguda crítica, pela falta de precisão e desactualização no plano da terminologia, às Memórias Militares pertencentes ao serviço da Guerra assim terrestre como marítima, em que sucessivamente se contem as obrigaçoens dos Officiaes de Infantaria, e Cavalaria, e Artelharia, e Engenheiros..., de António do Couto de Castelo Branco, Amsterdão, 1719.

Esta importante publicação surge como reacção dos alunos da Aula de Fortificação e de Arquitectura Militar de Lisboa aos ataques de Castelo Branco à obra «O Engenheiro Portuguez» de Azevedo Forte. O «Engenheiro Portuguez» era usado como manual nesta escola e considerado pelos alunos como um símbolo da nova postura da engenharia portuguesa e da sua integração numa comunidade transnacional. Trata-se de um importante tratado sobra a fortificação e o ataque e defesa das praças baseado nas referências da escola francesa, nomeadamente nos influentse Marquês de Vauban e Conde de Pagan e nos engenheiros militares Errard de Bar-le-Duc, Antoine de Ville e Manesson Malle.

Não obstante esta informação, Inocêncio atribuí a obra a Manuel de Azevedo Fortes.

Manuel de Azevedo Fortes (Lisboa, 1660 – Lisboa, 1749) foi um engenheiro militar, condecorado Cavaleiro da Ordem de Cristo. Formou-se em filosofia, teologia e matemática em Madrid e em Paris, chegando inclusive a leccionar uma cadeira de Filosofia na Universidade de Siena. Regressa a Portugal bastante acreditado, o que lhe valeu a nomeação para importantes cargos militares, no campo da engenharia. Chegou a ser nomeado engenheiro-mor do reino e exerceu actividade docente na Aula de Fortificação de Lisboa. Teve um papel importante na introdução e divulgação em Portugal dos desenvolvimentos e inovações francesas do século XVII das técnicas de fortificação, levantamento do território e cartografia.

 In octavo. 21.5x15.5 cm. [xxiv], 271, [i] pp. Contemporary full leather binding with a red label, raised bands and gilt tools on the spine and boards. The spine is engraved in gold, with toolwork in frames with plant motifs and an abbreviation of the title on the label. The boards have two frames with simple fillets with motifs evoking tapestry. The inner frame has four tassels at the corners and a decorative flower in the centre. Red mottled edges.

Very clear printing on quality linen paper in round characters and some italics, particularly in headings, subheadings and quotations. The footnotes on pages 147 to 150 are printed in small letters. It includes headpieces, fleurons and initials decorated with floral motifs, with the final fleuron on page 113 featuring the arms of King João V standing out.

Copy shows binding with small leather flaws on the corners of the boards and on the spine. Slight damp stain on the title page. Very resounding paper.

First unnumbered pages with a prelude; a letter from Father Lourenço Ferreira corroborating the judicious and non-offensive nature of this criticism; licences from the holy office, the ordinary and the palace by Friar António da Expectação, D. Joseph Barbosa, Count D. Pedro de Almeida, among others; and an index of chapters. Last unnumbered page with errata.

A sharply critical work, due to the lack of precision and outdated terminology, of the Memórias Militares pertencentes ao serviço da Guerra assim terrestre como marítima, em que sucessivamente se contem as obrigaçoens dos Officiaes de Infantaria, e Cavalaria, e Artelharia, e Engenheiros..., by António do Couto de Castelo Branco, Amsterdam, 1719.

This important publication came about as a reaction by the students of Lisbon"s Fortification and Military Architecture School to Castelo Branco"s attacks on their work «O Engenheiro Portuguez» by Azevedo Forte. The «Engenheiro Portuguez» was used as a textbook at this school and considered by the students to be a symbol of the new attitude of Portuguese engineering and its integration into a transnational community. It is an important treatise on fortification and the attack and defence of strongholds based on references from the French school, namely the influential Marquis de Vauban and Count de Pagan and the military engineers Errard de Bar-le-Duc, Antoine de Ville and Manesson Malle.

Despite this information, Inocêncio attributed the work to Manuel de Azevedo Fortes.

Manuel de Azevedo Fortes (Lisbon, 1660 - Lisbon, 1749) was a military engineer, decorated Knight of the Order of Christ. He studied philosophy, theology and maths in Madrid and Paris, and even taught philosophy at the University of Siena. He returned to Portugal well recognised, which earned him appointments to important military posts in the field of engineering. He was appointed chief engineer of the kingdom and taught at the Lisbon Fortification School. He played an important role in the introduction and dissemination in Portugal of 17th century French developments and innovations in fortification techniques, land surveying and cartography.

Referências/References:

Inocêncio V, 369.

eViterbo — Manuel de Azevedo Fortes.

Dicionário Biográfico de Cientistas, Engenheiros e Médicos em Portugal — CIUHCT, Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia (FCUL e FCT–UNL).


Temáticas

Referência: 2308SB006
Local: M-6-E-23


Caixa de sugestões
A sua opinião é importante para nós.
Se encontrou um preço incorrecto, um erro ou um problema técnico nesta página, por favor avise-nos.
Caixa de sugestões
 
Multibanco PayPal MasterCard Visa American Express

Serviços

AVALIAÇÕES E COMPRA

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

free counters