RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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USQUE. (Samuel) CONSOLAÇAM ÁS TRIBULAÇOENS DE ISRAEL.

Por... Com revisão e prefácio de Mendes dos Remédios. I [II, III]. Subsídios para o estudo da História da Litteratura Portuguesa, VIII, IX, X. França Amado - Editor. Coimbra. 1906.

3 Volumes de 20,5x12,5 cm. Com liii, [ii]; xliiii; lxxviiii, 52 págs. Brochados. Ilustrado com fac-símiles de frontispícios de edições quinhentistas.

Exemplar por abrir, com dedicatória a Albino Forjaz de Sampaio. Contêm picos de acidez e danos de manuseamento. 

A Consolação às Tribulações de Israel, de Samuel Usque, surge numa época marcada pelas perseguições e expulsões movidas aos judeus na Península Ibérica. Foi pela primeira vez editada na tipografia do irmão, Abraão Usque, em Ferrara, no ano de 1553, em que a presença judaica nessa cidade italiana era significativa. A obra é dedicada a Gracia Nasi, cristã-nova portuguesa nascida em Lisboa por volta de 1510, em pleno reinado de D. Manuel I, protetora dos judeus e dos marranos seus compatriotas.

Dirigida aos judeus portugueses da diáspora, propõe-se a interpretar, numa perspetiva profética, a história dos sofrimentos do povo eleito, em adesão total ao magistério da Sagrada Escritura. Samuel Usque adota uma atitude cautelosa, não vão os mestres da Lei dizer que ele se arroga luzes sobrenaturais que não tem. O respeito da autoridade e a fidelidade a uma rigorosa ortodoxia são adotados.

A obra combina elementos pastoris e narrativas de lamentação com a análise histórica e profética, oferecendo uma visão ampla e profunda das tribulações do povo judeu. Destacam-se as personagens representativas como Icabo, que personifica Israel, e os profetas Numeo e Zicareo. Através dessas figuras, a obra explora temas como a relação entre o sagrado e o profano, a predileção divina pelo povo de Israel e a busca por consolo em meio às adversidades.

A estrutura, apresentada sob a forma discursiva do Diálogo, é composta por três partes sucessivas que abrangem toda a história do povo hebreu até às perseguições dos finais do século XV e inícios do XVI. Pulsa nas páginas da Consolação a força seminal, histórica e antropologicamente otimista da esperança.

Samuel Usque (n. Lisboa, c. 1495–1500) Terá falecido em Itália em data incerta. Da sua vida quase tudo se ignora.

Ref.:

Yosef Hayim Yerushalmi e José V. de Pina Martins (Estudos na edição da Fundação Calouste Gulbenkian, 1989).

Horácio Peixoto de Araújo — Consolação às Tribulações de Israel, Didaskalia, XXXV, pp. 721-734. 2005. 


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Referência: 2401DG011
Local: SACO DG055-11


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