RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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GONÇALVES. (Eurico) NARRATIVAS DE SONHOS E TEXTOS AUTOMATICOS

Colecção a Arte e o Livros. Edições Prates. Lisboa. 1995.

De 30,4x22,1 cm. Com 136 folhas sem numeração só impressas na frente das ímpares e no verso das pares, ou seja, 69 cadernos de 2 folhas cada, por abrir na parte superior, com o verso das primeiras e as frentes das segundas em branco.

Encadernação em tela creme com uma serigrafia original colada manualmente, na pasta anterior, numerada e assinado pelo artista (126/400). Com fita marcadora em tecido vermelho.

Ilustrado a cores no texto, tem junto em folha solta uma serigrafia do autor por ele numerada 126/200 e assinada. Exemplar 126 de uma tiragem de 400.

Impresso em serigrafia, sobre papel Conqueror, branco nacarado, de 100 gr.

Livro que divulga trabalhos de escrita automática, no âmbito do automatismo psíquico praticado pelo autor, segundo o movimento surrealista, realizados em 1950 e 1951 e recuperados de quatro cadernos escritos e ilustrados a cores. Inclui textos de Mário Cesariny, 1970, Ernesto de Melo e Castro, 1975 e Claude Laurendeau, 1986.

Assessor artístico, Alexandra Silvano, sendo a execução serigráfica dirigida pelo serígrafo Rui Alves, que orientou uma equipa constituída pelos seguintes elementos: Ana Margarida, Leandro Santos, Luís Azevedo, Nuno Videira, Paulo Lima, Pedro Marçal e Suzete Rodrigues. Composição e impressão pelo Atelier Português de Gravura, entre Fevereiro e Julho de 1995.

Eurico Gonçalves (Abragão, Penafiel, 1932 - Lisboa, 10 de Julho, 2022) Professor de arte, crítico de arte português. Era irmão do historiador e crítico de arte Rui Mário Gonçalves. Artista autodidata, a obra de Eurico Gonçalves ancora-se nos princípios do automatismo surrealista desde 1949. Em 1950-51, escreveu e ilustrou narrativas de sonhos, textos automáticos e poemas, fundindo palavras, desenhos e colagens numa só forma de expressão. As suas figuras iniciais deram progressivamente lugar a simples sinais gráficos, abstratos, gestuais. Praticada exaustivamente na pintura e no desenho, a sua estética caligráfica insere-se no domínio da renovação do abstracionismo lírico. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (1966-67). Desde 1964, publicou artigos de divulgação de Arte Contemporânea e estudos sobre a Expressão Livre da Criança. Expôs individualmente pela primeira vez em 1954, na Galeria de Março, Lisboa. Expôs também na Galeria do Diário de Notícias, Lisboa (1958), Galeria 111, Lisboa (1962, 1965), Galeria Quadrante, Lisboa (1968, 1969), Galeria S. Mamede, Lisboa (1970), Galeria Quadrum, Lisboa (1978), Recebeu o Prémio Almada Negreiros em 1998 (Fundação Cultural Mapfre Vida). Está representado em coleções públicas e privadas, nomeadamente: Centro de Arte Moderna Gulbenkian, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Gulbenkian; Museu do Chiado, Lisboa; Culturgest, Lisboa; Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão; Fundação Bienal de Arte de Cerveira. Colaborou na revista, Arte Opinião. Grande Prémio da Bienal de Vila Nova de Cerveira.

João Rosa Guerra Prates (Vale de Açor, Ponte de Sor, 1961 - ) Atualmente é diretor do CPS – Centro Português de Serigrafia, o que lhe permitiu desenvolver um caminho aberto à experimentação em torno da obra gráfica, em especial, no âmbito da serigrafia. Nesta perspetiva, denuncia uma linguagem contemporânea, evidente na importância que presta à imagem digital, habitualmente presente na reutilização de certas figuras. A simbiose entre a imagem e a poesia, que agregam a sua prática, permitem-lhe redimensionar novas visões de algumas personalidades de eleição – também elas ligadas à literatura e artes plásticas - como a de Fernando Pessoa, Camões ou Picasso, entre outras.

Tendo realizado diversas edições de serigrafia e gravura, e participado em exposições coletivas, destacam-se as exposições individuais que realizou, enquanto J. Rosa Guerra: na Biblioteca Nacional, “dos livros que não se lêem”, em 2004, Lisboa, uma seleção de livros de um trabalho construído ao longo de dez anos, reflexo das inúmeras possibilidades de transmissão da palavra e da imagem; no Museu da Água, “O Livro de Pan II e Outros Livros”, em 2007, Lisboa, investindo numa grande diversidade de técnicas e suportes, como o desenho, pintura, fotografia, colagem, gravura, serigrafia, poesia, citações, textos e música; na Capela do Fundador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, em 2013/15, Batalha, uma instalação vista por mais de 300.000 pessoas e no Museu Militar de Lisboa, “Alfarrobeira – Livro de Homenagem ao Infante D. Pedro (1392-1449)”, em 2019, Lisboa, uma exposição com curadoria de Luís Albuquerque e de Ilídio Salteiro, integrada no projeto Evocação Arte Contemporânea.

 30.4x22.1 cm. 136 unnumbered pages only printed on the front of the odd-numbered pages and on the back of the even-numbered pages, i.e. 69 quires with 2 pages each, unopened at the top, with the back of the first and the fronts of the second blank.

Bound in cream canvas with an original serigraph pasted by hand on the front pastedown, numbered and signed by the artist (126/400). With red cloth marker.

Illustrated in colour in the text, it has a loose page with a serigraph by the author numbered 126/200 and signed. Copy 126 of a print run of 400.

Serigraph printing on 100-grit pearly white Conqueror paper.

A book that disseminates works of automatic writing, in the context of the psychic automatism practised by the author, according to the surrealist movement, carried out in 1950 and 1951 and recovered from four notebooks written and illustrated in colour. Includes texts by Mário Cesariny, 1970, Ernesto de Melo e Castro, 1975 and Claude Laurendeau, 1986.

Artistic advisor, Alexandra Silvano, and the serigraphic execution was directed by serigrapher Rui Alves, who guided a team made up of the following elements: Ana Margarida, Leandro Santos, Luís Azevedo, Nuno Videira, Paulo Lima, Pedro Marçal and Suzete Rodrigues. Composition and printing by Atelier Português de Gravura, between February and July 1995.

Eurico Gonçalves (Abragão, Penafiel, 1932 - Lisbon, 10 July, 2022) Portuguese art professor and art critic. He was the brother of art historian and critic Rui Mário Gonçalves. A self-taught artist, Eurico Gonçalves" work has been anchored in the principles of surrealist automatism since 1949. In 1950-51, he wrote and illustrated dream narratives, automatic texts and poems, fusing words, drawings and collages into a single form of expression. His initial figures gradually gave way to simple graphic, abstract, gestural signs. Practised extensively in painting and drawing, his calligraphic aesthetic is part of the renewal of lyrical abstractionism. He received a scholarship from the Calouste Gulbenkian Foundation in Paris (1966-67). Since 1964, he has published articles publicising contemporary art and studies on Children"s Free Expression. He exhibited individually for the first time in 1954, at Galeria de Março, Lisbon. He also exhibited at the Galeria do Diário de Notícias, Lisbon (1958), Galeria 111, Lisbon (1962, 1965), Galeria Quadrante, Lisbon (1968, 1969), Galeria S. Mamede, Lisbon (1970), Galeria Quadrum, Lisbon (1978), and was awarded the Almada Negreiros Prize in 1998 (Fundação Cultural Mapfre Vida). He is represented in public and private collections, namely: Centro de Arte Moderna Gulbenkian (Gulbenkian Modern Art Centre), Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (José de Azeredo Perdigão Modern Art Centre), Gulbenkian Foundation; Chiado Museum, Lisbon; Culturgest, Lisbon; Amadeo de Souza-Cardoso Museum, Amarante; Cupertino de Miranda Foundation, Famalicão; Fundação Bienal de Arte de Cerveira. He has collaborated with the magazine Arte Opinião. Grand Prize winner of the Bienal de Vila Nova de Cerveira.

João Rosa Guerra Prates (Vale de Açor, Ponte de Sor, 1961 - ) is currently the director of the CPS - Centro Português de Serigrafia, which has allowed him to develop a path open to experimentation around graphic work, especially in the field of serigraphy. From this perspective, he denounces a contemporary language, evident in the importance he gives to the digital image, usually present in the reuse of certain figures. The symbiosis between image and poetry, which are part of his practice, allow him to re-dimension new visions of some of his favourite personalities - also linked to literature and the plastic arts - such as Fernando Pessoa, Camões or Picasso, among others.

Having produced several editions of serigraphy and engraving, and participated in group exhibitions, the solo exhibitions he held as J. Rosa Guerra stand out. Rosa Guerra: at the National Library, 'dos livros que não se lêem', in 2004, Lisbon, a selection of books from a body of work built up over ten years, reflecting the countless possibilities of transmitting words and images; at the Museu da Água, 'O Livro de Pan II e Outros Livros', in 2007, Lisbon, investing in a wide variety of techniques and media, such as drawing, painting, photography, collage, engraving, serigraphy, poetry, quotes, texts and music; at the Capela do Fundador of the Monastery of Santa Maria da Vitória, 'Milagre - Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves', in 2013/15, Batalha, an installation seen by more than 300. 000 people and at the Lisbon Military Museum, 'Alfarrobeira - Livro de Homenagem ao Infante D. Pedro (1392-1449)', in 2019, Lisbon, an exhibition curated by Luís Albuquerque and Ilídio Salteiro as part of the Evocação Arte Contemporânea project.


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Referência: 2402PG008
Local: SACO NMFICHAS1-23


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