RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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GALVÃO. (Duarte) CHRONICA DO MUITO ALTO, E MUITO ESCLARECIDO PRINCIPE D. AFFONSO HENRIQUES

PRIMEIRO REY DE PORTUGAL, COMPOSTA POR DUARTE GALVAÕ. Fidalgo da Casa Real, e Chronista Mor do Reyno. FIELMENTE COPIADA DO SEU ORIGINAL, QUE se conserva no Archivo Real da Torre do Tombo. OFFERECIDA A’ MAGESTADE SEMPRE AUGUSTA DELREY D. JOAÕ V. NOSSO SENHOR POR MIGUEL LOPES FERREYRA. LISBOA OCCIDENTAL. Na Officina FERREYRIANA. M. DCC. XXVI. [1726] Com todas as licenças necessárias.

In fólio (de 29x20 cm) com [xxiv], 95 pags.

Encadernação da época em pergaminho fléxivel com título manuscrito na lombada.

Ilustrado com belas vinhetas e capitulares decorativas xilografadas.

Exemplar que serviu para a verificação oficial pela Inquisição, assegurando esta instituição que o texto impresso estava conforme o manuscrito original, antes de o impressor ter autorização para imprimir a obra.    Este exemplar é proveniente do Santo Ofício com todas as licenças necessárias manuscritas e assinadas sobre a página de anterrosto: “Concorda com o original…”; “Visto colar conforme o original pode correr…”, “Pode correr Lisboa Occª 29 de Janeiro de 1727” (Com 7 assinaturas: Alencastre, Cunha, Teixeira, Silva, Cabedo, e outros); e vestígios de lacre sobre o escudo real na folha de rosto (possível vestígio do protocolo da concessão de autorização). Podendo-se por isso considerar-se que se trata do exemplar numero um da edição.

Exemplar apresenta leves manchas de humidade.

Inocêncio II, 207: “Duarte Galvão, Fidalgo da Casa d"elrei D. Manuel, e por elle enviado por seu Embaixador às cortes de Roma, Alemanha e França, e ultimamente ao Imperador dos Abexins, mais conhecido entre nós pelo nome de Preste João. O cargo de Cronista mór do reino, que Barbosa e outros pretenderam attribuir-lhe, fica mais que duvidoso em presença dos argumentos que para lho negar emprega Fr. Manuel de Figueiredo na sua Dissertação sobre os Chronistas Móres, pag. 7 a 9. Nasceu em Évora, ao que se julga pelos anos 1445, e morreu na ilha de Camaram, no mar da Arábia, quando ia desempenhar a sua missão a Abyssinia, carregado (diz João Pinto Ribeiro) de anos, de prudência e de autoridade. É muito instructivo e digno de ler-se o que a seu respeito e da sua Crónica, que em seguida menciono, escreveu o academico Pedro José da Fonseca a pag. cxxiij do Catalogo dos Auctores, que antecede o primeiro e unico tomo do Diccionario da Academia, por vezes citado.

Chronica do muito alto e muito esclarecido principe D. Affonso Henriques, primeiro rei de Portugal, composta por Duarte Galtão, fidalgo da Casa Real, e chronista mór do reino. Fielmente copiada do seu original que se conserva no Archivo Real da Torre do Tombo... por Miguel Lopes Ferreira. Lisboa Occidental, na Offic. Ferreiriana 1726. fol. de XXVI 95 pag.

Há tambem exemplares que trazem no frontispício 1727 sendo aliás da mesma e única edição, como já verifiquei. Esta Crónica anda comummente junta às dos cinco seguintes reis, escritas por Ruy de Pina, e publicadas também pela primeira vez pelo mesmo editor, formando todas um volume, cujo preço regular é de 1:600 ate 2:400 reis. Quanto ao valor histórico da Crónica, diz o Marquez de Alegrete, que além de ser muito breve, conta entre as acções de D. Afonso Henriques, algumas tão inverosimeis que a fazem merecedora do pouco crédito que os homens prudentes lhe dão nesta parte. Isto refere-se principalmente, creio, aos quatro capítulos, que a Inquisição mandou riscar na Crónica, ao dar a licença para a sua impressão, que vem a ser os XXI, XXII, XXIII e XXIV do original, os quaes foram efectivamente omitidos nos exemplares communs. Digo comuns, porque consta pelo testemunho do nosso celebre cavalheiro Francisco Xavier de Oliveira, haver dois da dita Crónica, da citada edição de 1726, onde esses capitulos foram textualmente impressos. Um destes exemplares possuía o o proprio Oliveira, como se vê de um curioso e recomendável artigo por ele escrito, e que se pode ler no jornal o Popular, impresso em Londres, 1825, no vol. II, pag. 161; e aí mesmo se encontram algumas espécies, que D. Francisco de S. Luís pareceu ignorar, quando tratou deste assumpto. (Vej. o Panorama, vol. III, 1839) pag. 330) qualificando de estranhos, inverosímeis e absurdos os factos narrados naqueles capitulos, e decidindo que elles foram com razão refugados, por serem indignos de mais figurar na história de Portugal. De opinião bem diversa parece ter sido o literato, que na Revista Litteraria do Porto, tomo II, pag. 322 ate 334, reproduziu e deu à luz os sobreditos capítulos inéditos, copiando os para esse fim de um códice manuscripto, que pertencera ao convento de Santa Cruz de Coimbra, e se julga existir hoje na Bibl. Pública do Porto”.


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Referência: 1303JC135

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