Pelo Padre Rivaux Director do Seminario Maior de Grenoble. Traduzido da sexta edição consideravelmente augmentada e continuada até 1876 Por Francisco Luiz de Seabra, Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, Cavalleiro da Ordem de Christo e Paracho de Cacia. Tomo I [Tomo II, Tomo III]. Livraria Internacional de Ernesto Chadron e Eugenio Chardron. Porto. Braga. 1876, 1877, 1877.

3 Volumes de 21x13 cm. Com vi, 7-453, 10; 335; 328, [i], 6 págs. Encadernações da época inteiras de pele com finos ferros a ouro nas lombadas.

Exemplar com assinatura de posse nas folhas de rosto de todos os volumes: «É do Padre José Marques de Carvalho».

Obra de caracter apologético importante para o estudo da reacção da Igreja católica aos ataques de que era alvo desde o início do Iluminismo e pelas ideologias dele decorrentes, tais como o liberalismo. Contem referências à história de Portugal e inclui em anexo a Concordata de 1857, entre o Papa Pio IX e o Rei de Portugal, D. Pedro V, com refer~encias ao Padroado do Oriente. Inclui também uma tabela cronológica dos principais factos históricos e um índice geral da obra.     

Francisco Luís de Seabra (Alfândega Da Fé, Bragança, 1822 - depois de 1884) Pároco de Cacia e tradutor. Filho de António Luis de Seabra e Sousa, 1.º Visconde de Seabra, (célebre jurista autor do primeiro Código Civil que ficou conhecido pelo seu nome: Código Seabra) e de Doroteia Honorata de Ferreira de Seabra da Mota e Silva. Irmão de Umbelina Seabra de Morais; Álvaro Ernesto de Seabra e António Luís de Seabra. Meio-irmão de Aristides de Seabra. É autor de traduções de numerosas obras religiosas de autores franceses em especial: A Flor dos pregadores, Colecção Selecta de Sermões, 9 Volumes. Livraria Internacional, Lisboa, 1876.