RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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MENDES PINTO, Fernão. PEREGRINAÇAÕ DE FERNÃO MENDES PINTO,

E POR ELLE ESCRITA: QUE CONSTA DE MUITAS, E MUY ESTRANHAS COUSAS, que vio, e ouvio no Reyno da China, no da Tartaria, no de Pegú, no de Marta- vaõ, e em outros muitos Reynos, e Senhorios das partes Orientaes. E TAMBÉM DÁ CONTA DE MUITOS CASOS PARTICULARES, QUE ACONTECERÃO ASSIM A ELLE, COMO A OUTRAS MUITAS PESSOAS; E NO FIM DELLA TRATA BREVEMENTE de alguas noticias, e da morte DO SANTO PADRE MESTRE FRANCISCO XAVIER Única luz, e Resplandor daquelas partes do Oriente, e nellas Reitor universal da Companhia de Jesus. E AGORA NOVAMENTE CORRECTA, E EMENDADA. ACCRESCENTADA COM O ITINERARIO DE ANTONIO TENREIRO, Que da India veio por terra a este Reyno de Portugal, em que se contêm a viagem, e jornada, que fez no dito caminho, e outras muitas terras, e Cidades, onde esteve antes de fazer esta jornada, e os trabalhos, que esta peregrinação passou no anno de 1529. E A CONQUISTA DO REYNO DE PEGU feita pelos portuguezes no anno de 1601, sendo Vi-Rey da India Ayres de Saldanha. Lisboa: Na Officina de Joam de Aquino Bulhoens. Anno de M.DCC.LXII.

In-4º de 29,5x20 cm. Com xii, 428 págs.

Encadernação da época inteira de pele com nervos, rótulo vermelho e ferros a ouro na lombada.

Frontispício impresso a negro e vermelho.

5.ª edição em língua portuguesa.

Exemplar com alguma acidez própria do papel utilizado na impressão, leves picos de traça marginais e ocasionais manchas de humidade desvanecidas pelo tempo. O caderno S apresenta erro tipografico do impressor com repetição de duas páginas e a consequente falha no texto.

Samodães, 2073. Inocêncio II, 285 “FERNÃO MENDES PINTO, famosissimo viajante portuguez nos paizes da Asia, pelos quaes peregrinou com varia fortuna durante vinte e um annos sendo (como elle diz) treze vezes captivo e dezesete vendido. N. na villa de Montemór o velho, na provincia da Beira, ao que parece no anno de 1509, de familia obscura e pobre, pois que elle mesmo na sua obra fala uma vez da miseria e estreitesa da pobre casa de seu pae. Veiu para Lisboa, e depois de alguns incidentes serviu de moço da camara em Setubal ao mestre de S. Tiago D. Jorge, duque de Coimbra, filho natural d"elrei D. João II (ao qual Barbosa no tomo II pag. 39, e os que irreflectidamente o têem seguido, dão com erro manifesto o titulo de duque de Aveiro, que não teve, e só sim seu filho D. João de Lencastre, por mercê de D. João II em 1547.) Descontente da sua sorte, determinou passar á India, embarcando a 11 de Marco de 1537. Depois da vida aventurosa e extraordinaria tal qual elle a descreve no seu precioso livro, preparava-se a voltar para a Europa em Janeiro de 1554, quando em Goa tomou a subita resolução de alistar‑se entre os filhos de Sancto Ignacio de Loyola, fazendo voto de viver e morrer na Companhia de Jesus, e doando‑lhe toda a sua fazenda. Permaneceu effectivamente com os jesuitas por algum tempo, e fez com o P. Belchior Nunes a viagem do Japão, na qualidade de embaixador do vice‑rei D. Affonso de Noronha ao rei de Bungo. A sua entrada na Companhia como noviço, a cujo respeito as Peregrinações taes como hoje as temos, não dizem uma só palavra, consta com a maior evidencia de documentos incontestaveis, e a relata com todas as circumstancias o P. Francisco de Sousa no Oriente conquistado, tomo I, pag. 106 a 110, e pag. 425. Não perseverando porém n"aquelle devoto proposito, por motivos que se ignoram, largou a roupeta antes de professar, e regressou para o reino, chegando a Lisboa a 22 de Septembro de 1558, pobre, mas com grandes esperanças de obter alguma remuneração dos seus serviços. Desenganado de que nada conseguia, depois de consumir em inuteis diligencias quatro annos e meio, os quaes (diz elle) lhe foram não sabe se mais pesados de soffrer que quantos trabalhos passara no discurso do tempo atraz, retirou‑se para a villa d"Almada, onde casou e teve filhos. A Peregrinação de F. M. Pinto é um dos livros de mais popular e aprasivel lição que jamais se escreveram em idioma algum. Percorre todos os estylos, abraça todas as situações, tem lagrimas para todos os olhos, surrisos para todos os labios, terror para todos os espiritos, pasto para todas as imaginações, consolação para todas as dores, allivio para todas as tribulações... Posto que a impressão só se fizesse, ou ao menos se completasse no anno de 1614, é todavia certo que a obra se achava licenceada, e prompta a entrar no prelo desde 1603, por que assim o declaram as respectivas licenças. …Sahiu em segunda edição, com leves mudanças no tilulo, Lisboa, na Offic. de Antonio Craesbeeck de Mello 1678. fol. Edição incomparavelmente de merito menor que a primeira, pois não só lhe tiraram a dedicatoria, mas alteraram a orthographia, e o texto, cortando palavras, mudando phrases, e desfigurando consideravelmente a obra. Assim mesmo viciada esta edição ficou servindo de texto para as duas que em seguida se fizeram, nas quaes com tudo cada editor foi ainda mudando o que lhe pareceu, tanto na orthographia, como nas palavras. A terceira edição sahiu em Lisboa, na Offic. de José Lopes Ferreira 1711. fol. Foi dedicada ao conde de Pombeiro, e appareceu com a immerecida qualificação de agora de novo correcta! A ella se addicionou pela primeira vez a Relação ou breve discurso da Conquista do Pegú, que até então andava impresso sobre si, na lingua castelhana em que seu auctor o escrevêra. Appareceu depois quarta edição, lbi na Offic. Ferreiriana 1725. fol. Dedicada a José da Cunha Brochado. N"ella se reproduziu a Conquista do Pegú, e se lhe annexou de novo o Itinerario de Antonio Tenreiro, que as antecedentes não traziam. A esta é conforme a quinta edição, Ibi, na Offic de João de Aquino Bulhões 1762”.

 In-4º 29,5x20 cm. With xii, 428 pags.

Frontispiece printed in black and red.

Binding: Contemporary full calf. gilt spine with red label.

Copy with some light foxing, light marginal traces of moth work and occasional damp stains faded by time. Printer’s typographical error on quire S, repeating 2 pages, with consequent failure in the text.

Mendez Pinto (1509-1583) was a Portuguese adventurer, a soldier, sailor, merchant, doctor, missionary and ambassador. He embarked to India in 1537 in a fleet commanded by the son of Vasco da Gama and traveled for 21 years, fought and traded in China, Tartary, Pegu and the neighboring countries, sailing in every sea. Mendes Pinto went to the mouth of the Mekong River and was in Japan before the arrival of St. Francis Xavier. He became later his friend and traveling companion. He traveled extensively in Asia between 1537 and 1557. In 1542 he landed in Japan and gained the favor of a feudal lord, to whom they claim to have given the first firearm to have entered Japan, the Portuguese “arquebus”. This is the source of Pinto"s claim to be the first westerner to enter Japan. The weapon was rapidly reproduced and had a major impact on the ongoing Japanese civil wars. He is credited for the opening up of Indo-China trade. He joined the Society of Jesus and St. Francis gave him the money with which to build the first Jesuit establishment in Japan. Mendez accompanied the Jesuits as ambassador from the Portuguese Viceroy of India to the King of Bungo. While a number of the details of his work are obviously taken from other accounts, such as the visits to Ethiopia and Tibet, the total picture given of Asia in the first half of the 16th century has undoubted authenticity. This is one of the greatest books by a European traveler in the East and is a classic of Portuguese literature.


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