RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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SUÁREZ, Francisco. D. IO. FRAN: SVARES SOCIETATIS JESV una cum quástionibus in universam Aristotelis Logicam et porph. Instituem Commentaria.

[Seguido de (no fólio 14)]: IN LIBRVUM CATEGORIAR[UM] Arist[otelis] una cum quás[tionibus] comentaria. [Seguido de (no fólio 56)]: PERI HERMENIAS ARTLIS LIBRI Expositio. [Seguido de (no fólio 88)]: Aristotelis de demonstratione sive de secunda parte [...] interpreta[tio]. Lib[er] primus. 7 Cal. Aprilis 1583. [Seguido de (no fólio 149)]: Aristotelis Interpretacio In Librum secundum de demonstrationes. 20 Aprilis 1583. [Seguido de (no fólio 169)]: Disputatio de methodo. [Seguido de bibliografia (no último fólio manuscrito 171)]: Cathalogus eor[um], qui in Logica Arist[otelis] comentaria Ad alia opera de arte diss[di] ediderm. [Respectivamente incidindo nos seguintes temas/partes]: Universalis; Prolegomena; In Porposytium; In Categorias; In Pere Hermenias; In Libros de Demons[trationibus] praeter eos superiores positos in Categoriis; In Copisa; In Lib[ros] elenkord; Qui opera [...] ad Logicam pertinentia.

S/L. [Roma]. 1583.

In 4.º (de 22x16 cm) com 175 fólios numerados.

Encadernação da época em pergaminho rigido com vestígios de atilhos.

Manuscrito autógrafo a uma só mão firme, legível e de caligrafia minuscula (com cerca de 35 a 40 linhas em cada página) redigido pelo famoso «Doutor Eximius» Francisco Soares, Francisco Suárez, ou Francisco Suares.

Esta obra é um comentário às Categorias de Aristóteles, à sua interpretação [in perihermeneia] e à discussão do seu método, bem como uma discussão aos comentários dos comentadores de Aristóteles, sendo esta análise uma abordagem típica da segunda escolástica que se baseia na herança e na linhagem intelectual da docência de Caietanus, Okham, João Duns Scotus, Marsílio de Pádua, e também dos autores clássicos como Simplício, como se pode verificar nas referências bibliográficas (e de autores relacionados com capítulos) listadas no último fólio deste manuscrito.

Esta escola de escolástica (de tradição jesuítica) é baseada no tomismo e representada principalmente pelos professores ibéricos tais como Thomas de Vio Caietanus ou Cajetan, Domingo de Soto, Domingo Báñez, Franciscus Ferrariensis, os Complutenses , João Poinsot e outros. Os jesuítas são considerados uma terceira linhagem da segunda escolástica e as suas figuras importantes incluem Pedro Fonseca, Antonio Rubio, Roberto Belarmino, Francisco Suárez, Gabriel Vásquez, Pedro Hurtado de Mendoza, Rodrigo Arriaga, os Conimbricenses e muitos outros.

Este manuscrito é um exemplo da apresentação das lições escolásticas na idade de ouro desta segunda escolástica. Esta teve o seu apogeu nas primeiras décadas do século XVII e começou a declinar no final desse mesmo século com o advento do Iluminismo. No entanto os escolásticos como Suárez ainda permaneceram uma referência durante um longo período, sendo que em algumas universidades ibéricas esta tradição escolástica ainda persistia no século XIX.

Francisco Suárez (Granada, 1548 - Lisboa, 1617) foi um jesuíta espanhol, filósofo e teólogo e uma das figuras mais importantes da escola de Salamanca; considerado entre os maiores escolásticos após S. Tomás de Aquino. O seu trabalho é considerado um ponto de viragem na história da segunda escolástica, marcando a transição da fase do Renascimento para a fase do Barroco. Suárez foi professor em Avila (1575), Segóvia (1575), Valladolid (1576) Roma (1580-1585), Alcalá (1585-1592) e Salamanca (1592-1597). Em 1597 Filipe II (rei naquele tempo dos reinos unificados de Espanha e de Portugal) enviou-o para assumir a principal cátedra de Teologia na Universidade de Coimbra com a finalidade de dar prestígio a esta instituição. Ali permaneceu até sua morte em 1616, com excepção de um breve período de tempo que ensinou em Roma. Suárez foi considerado durante a sua vida como sendo o maior filósofo vivo e era conhecido pelo apodo de Doutor Eximius et Pio (Excepcional e Piedoso). Após sua morte em Portugal a sua reputação cresceu ainda mais e, graças em parte à força dos Jesuítas, a sua Disputationes Metaphysicae foi amplamente ensinada nas escolas católicas da Espanha, Portugal e Itália. Também em grande número de universidades luteranas do século XVII as Disputationes serviram como um livro de filosofia. Desta forma Suárez teve grande influência durante a Reforma – no ensino da metafísica e da lei, incluindo a lei internacional - nas escolas alemãs e holandesas. O seu trabalho foi elogiado por exemplo, por Hugo Grotius, e teve uma influência directa sobre filósofos como René Descartes, John Norris, e Gottfried Leibniz.

 S/L. [Roma] February - April 1583. 4.º 175 fls. num. Autograph manuscript from the «Doctor Eximius».

Binding: contemporary hard parchment with remains of original ties.

Work on the commentaries of Aristotle's Categories, its interpretation [in perihermeneia] and discussion of its method, and discussing the comentaries of the comentators of Aristotle, consisting this feature in a typical approach of second scholasticism as it based in the intellectual heritage of their teachers, namely Caietanus, Okham, João Duns Scotus, Marsilius of Padua, and the classical authors as Simplicius, as we can read on the bibliographical references (and authors related to chapters) listed on last manuscript folio. This school of Jesuit scholasticism is based in tomism and mainly represented by the Iberian teachers including Thomas de Vio Caietanus or Cajetan, Domingo de Soto, Domingo Báñez, Franciscus Ferrariensis, the Complutenses, João Poinsot and others. The Jesuits are considered a third linage of second scholasticism and the important figures include the Conimbricenses, Pedro Fonseca, Antonio Rubio, Robert Bellarmine, Francisco Suárez, Gabriel Vásquez, Pedro Hurtado de Mendoza, Rodrigo Arriaga, and many others.

This manuscript is an oustanding example of presentation of the scholastic lessons on the golden age of second scholasticism which had its heyday at the first decades of the 17th century. The second scholasticism started to decline in the end of the 17th century, although scholastics such as Suarez remained influential for a long period. In some Iberian universities this scholastic culture still remained alive in the 19th Century.

Francisco Suárez (Granada, 1548 – Lisboa, 1617) was a Spanish Jesuit priest, philosopher and theologian, one of the leading figures of the School of Salamanca movement, and generally regarded among the greatest scholastics after Thomas Aquinas. His work is considered a turning point in the history of second scholasticism, marking the transition from its Renaissance to its Baroque phases. He taught in a succession of different places: Avila (1575), Segovia (1575), Valladolid (1576) Rome (1580–85), Alcalá (1585–92) and Salamanca (1592–97). In 1597, he moved to Coimbra, newly part of the unified kingdoms of Spain and Portugal, to take up the principal chair of Theology at the University of Coimbra. He remained there, aside from a brief time teaching at Rome, until his death in 1616. Suárez was regarded during his lifetime as being the greatest living philosopher and theologian, and given the nickname Doctor Eximius et Pius ("Exceptional and Pious Doctor"). Philip II of Spain sent him to the University of Coimbra in order to give it prestige, and when Suárez visited the University of Barcelona, the doctors of the university went out to meet him wearing the insignia of their faculties. After his death in Portugal his reputation grew still greater and thanks in part to the strength of Suárez's Jesuit order, his Disputationes Metaphysicae was widely taught in the Catholic schools of Spain, Portugal and Italy. In a number of seventeenth-century Lutheran universities the Disputationes served as a textbook in philosophy. In a similar way Suárez had major influence in the Reformed tradition of German and Dutch schools for both metaphysics and law, including international law. His work was highly praised for example by Hugo Grotius; and he had a direct influence on such leading philosophers as René Descartes, John Norris, and Gottfried Leibniz.


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Referência: 1402NM020

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