RUGENDAS. (Johann Moritz) HABITANTE DE GOYAS, QUADRO A ÓLEO PINTADO SOBRE MADEIRA.

     
 
 

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ARCHICONFRARIA DO SANTÍSSIMO E IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA.

S./L. [Lisboa?] S./D. [1842].

In 4º de 22,5x15,5 cm. Com 67, [i em br.] págs. numeradas de 51 a 117. Encadernação da época inteira de pele, com ferros a ouro na lombada e nas pastas, com belas folhas de guarda de época a azul e ouro. Não inclui capas de brochura originais.

Folheto Nº 2 publicado por esta Confraria, estabelecida no Real Mosteiro da Encarnação de Lisboa, traduzido do original francês publicado pela Arquiconfraria em França. Contém uma história do início e do desenvolvimento da Arquiconfraria, uma lista das Igrejas Estrangeiras agregadas à Arquiconfraria (incluindo Lisboa), descrição das Graças obtidas, a transcrição de cartas de pessoas convertidas por influência da Confraria ou de eclesiásticos descrevendo conversões e milagres. No fim descreve a situação da Confraria que tinha 18 mil associados.

A «Arquiconfraria do Santíssimo e Imaculado Coração de Maria pela Conversão dos Pecadores» é uma congregação de origem francesa, mais concretamente da Igreja de Nossa Senhora das Vitórias em Paris. Em 1838, o Papa Gregório XVI elevou-a a Arquiconfraria, com a faculdade de agregar outras confrarias.

Em Portugal estabeleceu-se em Lisboa, no Mosteiro da Encarnação e, em 1845, já estava no Porto, na Igreja dos Congregados, dando-se, em 1846, a sua instituição canónica.

As associações leigas religiosas, das quais fazem parte as arquiconfrarias, cumpriram ao longo dos séculos um papel importante enquanto aglutinadoras sociais, conjugando devotos de diferentes estratos sociais e económicos. No século XIX a devoção mariana, nomeadamente a devoção ao Imaculado Coração de Maria, continuou a ser uma espiritualidade muito influente que foi ganhando cada vez maior expansão até aos nossos dias, culminando na mensagem de Fátima.

Este século, convulsionado política e socialmente com as invasões francesas, as revoluções liberais, a expulsão das ordens religiosas e a desamortização dos seus bens, viveu um anticlericalismo emergente nas principais cidades, muitas vezes exaltado por liberais mais extremistas e pela maçonaria. Assim, a devoção à Virgem servia para animar os cristãos, crescendo e expandindo-se na devoção popular através de novenas e sermões pregados por missionários de diversas ordens.

Publicação periódica rara e muito importante para o estudo da sociologia religiosa em Portugal no século XIX.


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Referência: 1807PG005
Local: M-15-C-16


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